Elon Musk fundou a Neuralink em 2016. Desde então, a empresa se dedica a desenvolver um chip que possa ser implantado em cérebros humanos para estimular a atividade cerebral, além de registrar implicações humanas relacionadas a tratamentos de saúde, como lesões na medula espinhal e distúrbios neurológicos.
Durante a participação do empreendedor no CEO Council Summit, organizado pelo The Wall Street Journal, ele discutiu os planos da agência para 2022. No ano que vem, a empresa pretende testar o chip apresentado em 2020 em humanos; até o momento, ele foi testado em macacos.
"O Neuralink está funcionando bem em macacos. Estamos realizando testes extensivos e confirmando que é seguro e confiável, e que o dispositivo pode ser removido com segurança", disse o cofundador da empresa, referindo-se ao vídeo divulgado este ano mostrando um macaco jogando Pong telepaticamente.
Para que a empresa comece a implantar o microchip, basta a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. Segundo Elon Musk, as primeiras pessoas a serem submetidas aos testes serão aquelas que sofreram lesão na medula espinhal. O objetivo é fornecer a elas ferramentas alternativas para lidar com a vida cotidiana, como controlar elementos com a mente; ao mesmo tempo, eles estudarão se é possível recuperar funções motoras perdidas em um acidente, explicou.