A digitalização vivenciada após a crise sanitária da Covid-19 criou uma aceleração e novas vias para o comércio, dando origem a conceitos inovadores e recentemente criados, como o Social Commerce ou o Live Commerce.
Na China, as novas tendências concentram-se no Social Commerce, que se refere especificamente à compra por meio de mídias sociais. Além disso, o Live Commerce, que se refere à compra durante transmissões ao vivo ou videoconferências. Ambos os conceitos buscam o mesmo objetivo: aproximar-se de seus públicos e ativar ou impulsionar as vendas online.
Embora as grandes marcas no Chile ainda não tenham integrado totalmente esses conceitos, as principais plataformas em que os consumidores navegam são o Instagram e o Facebook Marketplace, mas não de forma totalmente legal. A rede social Instagram tem visto um crescimento crescente em lojas online, vendendo todos os tipos de itens: acessórios, roupas, produtos de beleza, produtos de limpeza, lembrancinhas e material escolar.
Nessas duas plataformas, não há lei que regule diretamente o comércio eletrônico ou as vendas por meio de mídias sociais, com exceção do direito do consumidor, que é o que mais se aproxima dos parâmetros pelos quais elas são regidas.
Comércio Social e Comércio ao Vivo no Chile
A principal plataforma de vendas no país é o Instagram. A maioria das lojas cadastradas com um perfil foi criada por pequenos empreendedores que começaram como amadores, sem ter iniciado atividades junto à Receita Federal. Além disso, operam sem horário de funcionamento específico, de modo que a entrega de recibos ou quaisquer garantias aos consumidores não é comum.
Segundo esses parâmetros, a forma como anunciam suas vendas é direcionada ao Comércio Social e ao Comércio ao Vivo, criando vídeos ao vivo para angariar vendas. Outra ferramenta que utilizam, e que também ainda não é registrada como trabalho formal, são os vínculos com influenciadores, geralmente pagos por meio de escambo ou pagamentos informais de publicidade. A maioria desses públicos é direcionada à geração Y e à geração Z.
Portanto, o Live Commerce e o Social Commerce no Chile podem ser percebidos principalmente por pequenas empresas que utilizam essas opções como base de seus planos de negócios para realizar aquisições. Vale ressaltar que, diferentemente das grandes empresas, as pequenas empresas dispõem apenas desse canal para realizar suas vendas, pois não possuem espaços físicos.