No início de 2022, a revista Financial Times já havia divulgado informações semelhantes. A publicação também noticiou que o Facebook e o Instagram, ambos de propriedade da Meta, se tornariam aplicativos para compra e venda de ativos digitais. No entanto, Mark Zuckerberg não explicou todo o ecossistema dessa nova ferramenta.
O que se sabe até o momento? Se há uma coisa que pode ser garantida, é que essa integração com tokens não fungíveis já está em desenvolvimento, então a empresa tem se concentrado em resolver os problemas técnicos que vêm se acumulando ao longo do caminho.
"Estamos trabalhando para trazer NFTs para o Instagram em curto prazo. Não estou pronto para anunciar exatamente o que será hoje, mas nos próximos meses, vocês poderão trazer alguns dos seus NFTs. E, com o tempo, poderão cunhar tokens nesse ambiente", disse Zuckerberg na conferência SXSW.
Por outro lado, Adam Mosseri, CEO do Instagram, já havia delineado as possibilidades da empresa com NFTs. Em dezembro, ele disse que a empresa estava explorando a possibilidade de dar a esses elementos um espaço para ganhar maior alcance com novos públicos e criadores.
Na conversa, Mark Zuckerberg discutiu amplamente seu metaverso. Além disso, ele mencionou a capacidade do metaverso de transformar quase qualquer coisa em um token não fungível que pode então ser negociado pelos usuários. Por exemplo, Zuckerberg espera que "as roupas que seu avatar usa no Metaverso possam ser cunhadas como NFTs, e você possa levá-las para diferentes lugares".
Dessa forma, as marcas teriam um novo patamar para levar suas estratégias de marketing. Após essa implementação, elas teriam que focar em inovação para criar novas possibilidades por meio da fidelização do público, graças a essa nova abordagem.